MUNICÍPIOS DA REGIÃO SE ÚNEM EM BUSCA DE DESTINAÇÃO CORRETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

AMOG tem realizado reuniões e discussões entre as cidades para resolver a questão
Os municípios de todo o Brasil tem enfrentado enorme dificuldade com a gestão e destinação correta dos resíduos sólidos. No região da AMOG não é diferente. Por isso, desde o início do ano, a Associação dos Municípios da Microrregião da Baixa Mogiana tem buscado alternativas e possíveis soluções para esta situação. Apenas Guaxupé e Muzambinho elaboraram o Plano Municipal de Resíduos Sólidos.
Com o objetivo de interação e fortalecimento das cidades pertencentes a região da AMOG, o presidente da Associação dos Municípios, Jarbinhas, reuniu com diretores, secretários e servidores das prefeituras da região ligados ao Meio Ambiente para tratar deste importante assunto que contou também com a participação de advogados e Polícia Militar do Meio Ambiente.
“Atividades desta natureza ajudam a nortear os Municípios para que todos saibam onde de fato estão e onde podemos chegar juntos para a resolução desse problema atual, cada dia mais preocupante, já que cada vez mais o ser humano consome e gera lixo. É dever de cada um de nós contribuirmos para um planeta mais saudável”, disse o presidente da AMOG, Jarbinhas, que também é prefeito de Guaxupé.
Dr. Francisco Fonseca, ex-diretor de resíduos sólidos da FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente falou da importância de um consórcio intermunicipal para a gestão e destinação correta dos resíduos. Segundo ele as cidades devem se unir para criar um aterro sanitário que possa atender vários municípios: “É a única forma de se conseguir uma obra desse porte. Pois os custos são altos e uma cidade, sozinha, não tem condições financeiras de arcar com isso. Quando junta várias cidades, no maior número possível, a questão fica bem mais fácil de ser solucionada”, explicou.
Já o professor universitário e doutorando em Meio Ambiente, Aloísio Bozzini, fez uma dinâmica em grupo, onde cada representante dos 10 municípios participantes da reunião expuseram seus principais desafios quanto à gestão de resíduos: “Aqui estamos para trocar experiências, conhecer a legislação ambiental e buscar a melhor forma de conseguir trabalhar o destino dos resíduos sólidos, ou melhor, dos rejeitos. Quantas toneladas de lixo geramos diariamente? Imagina o impacto que isso gera ao meio ambiente quando descartado de forma errada?”, refletiu o professor.
Outras reuniões acontecerão nos próximos meses. A expectativa é que a questão em pauta seja solucionada o mais breve possível entre as cidades.
Comentários