• sexta-feira, 26 de maio de 2017
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PREFEITURA INICIA OBRAS NA PREVENÇÃO DE ALAGAMENTOS NA RUA BÁRBARA HELIODORA

PREFEITURA INICIA OBRAS NA PREVENÇÃO DE ALAGAMENTOS NA RUA BÁRBARA HELIODORA

Construções irregulares de moradores às margens do córrego foram identificadas pela Secretaria de Obras
 
Na sexta-feira, dia 19 de maio, a forte chuva que caiu em Guaxupé por alguns minutos foi suficiente para alagar a Rua Bárbara Heliodora, localizada no Parque da Figueira. Empresários e moradores próximos ao local relataram que o problema aumentou nos últimos meses. Em diligência, a equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Obras constatou a construção de 02 grandes muros a menos de meio metro da margem do córrego que passa pelo bairro. Além disso, a Prefeitura realizou a sondagem das galerias pluviais e está fazendo a substituição de uma “boca de lobo”.
 
Logo pela manhã de segunda-feira, a equipe da Secretaria de Obras juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento e Meio Ambiente estiveram no córrego que corte a Rua Bárbara Heliodora. Um estudo minucioso foi realizado no local com a finalidade de detectar o que estaria causando os alagamentos, principalmente nos últimos tempos.
 
A calha do córrego está limpa, no entanto, foi identificada a necessidade de manutenção no seu entorno. Além disso, as equipes encontraram 02 muros que foram construídos de forma irregular: “Ao que parece, pela cor dos blocos e do cimento, um muro foi construído a cerca de 06 meses e o outro deve ter sido em questão de 02 ou 03 meses. Isso prejudica o curso da água, que além de ficar concentrada, ganha velocidade entre estes 02 muros que acaba se tornando um corredor para o escoamento e faz com que toda a água seja despejada para fora do leito, vindo a alagar a rua”, disse o secretário de obras, Eliton Pereira.
 
Outros fatores que contribuem para o alagamento da rua são as outras construções feitas no passado, quando não se atentavam às questões ambientais e de engenharia: “Há 25 anos, quando foram construídos estes barracões e casas, não havia necessidade de ter o afastamento de 30 metros de cada lado do córrego. Hoje isso não é mais autorizado, justamente porque são áreas consideradas APP (área de proteção permanente) e de fundamental importância para o escoamento das águas e ao curso do rio”, falou Rafaela Soares, diretora de Meio Ambiente.
 
Um trabalho de sondagem em toda galeria pluvial foi feita. Uma “boca de lobo” foi substituída e uma tampa de concreto foi trocada por um filtro de metal. A manutenção de bueiros acontece periodicamente, sendo a última foi realizada no mês de fevereiro deste ano.
 

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