PREFEITURA INICIA OBRAS NA PREVENÇÃO DE ALAGAMENTOS NA RUA BÁRBARA HELIODORA

Construções irregulares de moradores às margens do córrego foram identificadas pela Secretaria de Obras
Na sexta-feira, dia 19 de maio, a forte chuva que caiu em Guaxupé por alguns minutos foi suficiente para alagar a Rua Bárbara Heliodora, localizada no Parque da Figueira. Empresários e moradores próximos ao local relataram que o problema aumentou nos últimos meses. Em diligência, a equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Obras constatou a construção de 02 grandes muros a menos de meio metro da margem do córrego que passa pelo bairro. Além disso, a Prefeitura realizou a sondagem das galerias pluviais e está fazendo a substituição de uma “boca de lobo”.
Logo pela manhã de segunda-feira, a equipe da Secretaria de Obras juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento e Meio Ambiente estiveram no córrego que corte a Rua Bárbara Heliodora. Um estudo minucioso foi realizado no local com a finalidade de detectar o que estaria causando os alagamentos, principalmente nos últimos tempos.
A calha do córrego está limpa, no entanto, foi identificada a necessidade de manutenção no seu entorno. Além disso, as equipes encontraram 02 muros que foram construídos de forma irregular: “Ao que parece, pela cor dos blocos e do cimento, um muro foi construído a cerca de 06 meses e o outro deve ter sido em questão de 02 ou 03 meses. Isso prejudica o curso da água, que além de ficar concentrada, ganha velocidade entre estes 02 muros que acaba se tornando um corredor para o escoamento e faz com que toda a água seja despejada para fora do leito, vindo a alagar a rua”, disse o secretário de obras, Eliton Pereira.
Outros fatores que contribuem para o alagamento da rua são as outras construções feitas no passado, quando não se atentavam às questões ambientais e de engenharia: “Há 25 anos, quando foram construídos estes barracões e casas, não havia necessidade de ter o afastamento de 30 metros de cada lado do córrego. Hoje isso não é mais autorizado, justamente porque são áreas consideradas APP (área de proteção permanente) e de fundamental importância para o escoamento das águas e ao curso do rio”, falou Rafaela Soares, diretora de Meio Ambiente.
Um trabalho de sondagem em toda galeria pluvial foi feita. Uma “boca de lobo” foi substituída e uma tampa de concreto foi trocada por um filtro de metal. A manutenção de bueiros acontece periodicamente, sendo a última foi realizada no mês de fevereiro deste ano.
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